Servidor exonerado do TSE foi destituído de comissão contra assédio

Servidor foi exonerado do TSE por assédio moral, mas alega ter sido por denunciar falta de fiscalização em inserções de propaganda eleitoral

Servidor exonerado do TSE foi destituído de comissão contra assédio

Uma polêmica gira em torno da exoneração do servidor Alexandre Gomes Machado do cargo de assessor de gabinete da Secretaria Judiciária da Secretaria-Geral da Presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). E diz respeito a outro cargo que ele ocupava no órgão em comissão contra assédio.

O ato foi publicado nessa quarta-feira (26/10). Após saber da decisão, Machado foi à Polícia Federal (PF) e alegou ser vítima de abuso de autoridade. Em depoimento marcado por incongruências, disse que tem denunciado desde 2018 falhas de fiscalização na veiculação de inserções da propaganda eleitoral gratuita. Em seguida, o TSE o desmentiu e, em nota, explicou que a demissão foi motivada, na realidade, por “reiteradas práticas de assédio moral, inclusive por motivação política”.

Metrópoles descobriu, contudo, que essa não é a primeira vez que o nome de Machado está ligado a questões de assédio. Em setembro do ano passado, o servidor foi preterido de comissão no TSE para prevenção e enfrentamento do assédio moral, assédio sexual e discriminação. Ele havia sido nomeado quatro meses antes para integrar o grupo, mas foi substituído após decisão do ministro Luís Roberto Barroso, então presidente da Corte.

Fonte https://www.metropoles.com/brasil/eleicoes-2022/servidor-exonerado-tse-destituido-comissao-contra-assedio